Aonde vamos chegar diante de tanta falta de vergonha?

Há cerca de 15 anos, resgatamos um projeto de comunicação impressa para o Ceará que, na verdade, atendeu a uma forte demanda, pois acreditamos que hoje já estamos consolidados no mercado editorial cearense.

O Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), com muito trabalho conseguiu marcar presença até hoje, sobrevivendo no mundo editorial cearense, contando com muito equilíbrio e, principalmente, sendo verdadeiro com os clientes e leitores e, finalmente, buscando atender as demandas em todas as áreas, seja econômica, política, social e cultural. Passamos pelas mesmas dificuldades que fizeram muitos veículos no estado do Ceará deixar de circular, contudo, buscamos aperfeiçoar os nossos serviços e atender bem aos nossos leitores e clientes e, fundamentalmente, respeitar a concorrência e os direitos de terceiros, além daqueles grupos  que dispõem de potencialidade econômica e tradição.   

O nosso compromisso sempre foi cobrir os fatos da pauta econômica – mercado, negócios e agronegócios – da área cultural com destaque para cobertura em todo o estado do Ceará. Como já falamos em edição passada, com o advento da tecnologia a imprensa cearense se fortalece cada vez mais. Por isso, sem dúvida, abre-se um imenso leque para a ação de inescrupulosos piratas que, motivados por interesses espúrios, buscam aproveitar-se ilicitamente das ideias de outros empreendedores.  

O resgate histórico da marca Jornal do Comércio do Ceará, há quinze anos, pela empresa Antonio José Matos de Oliveira/ME, que já atua no cenário editorial jornalístico do Ceará desde 1989, veio pontuar alternativa nova para os leitores cearenses, porquanto leva a eles notícias atuais, análises técnicas, informações momentosas e de interesse público, ações de utilidade pública, através de distribuição mensal gratuita possibilitando que as pessoas se atualizem ao receberem a publicação nos locais mais movimentados de Fortaleza – shoppings centers, praças, instituições públicas, clínicas, etc.

Após muita dificuldade foram localizados os indivíduos que, utilizando-se de um site com o mesmo endereço eletrônico do Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), Facebook e Instagram, tentavam, de todas as formas, confundir nossos leitores e clientes com informações falsas até promessas de tiragens gratuitas, como exemplares impressos em várias cidades brasileiras. Tudo mentira para confundir e enganar os leitores e clientes anunciantes. Mas o tiro saiu pela culatra, pois é muito fácil pegar um mentiroso, como diz o adágio popular.

Os indivíduos foram desmascarados quando utilizavam o nome similar de Jornal do Comércio do Estado do Ceará, através de um CNPJ individual criado em 2015, com o nome fantasia Jornal do Comércio, publicação virtual ilegal, sem registro oficial, com informações enganosas – tiragem de 76.000 exemplares, por exemplo – e não aceita pela Junta Comercial do Estado do Ceará (JUCEC), pois não registra nome fantasia, a não ser que tenha registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI.

Esses atores mal intencionados e neófitos na atividade jornalística usavam o nome do Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), acrescentando apenas o termo Estado, para diferenciar do tradicional, original e verdadeiro Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), apenas com a expressão Estado.

No site os malfeitores acrescentavam no endereço eletrônico a palavra jor, vejam a coincidência: o nosso site www.jcce.com.br ; o deles www.jcce.jor.br , este já retirado da web pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI e, portanto, já fora do ar, ficando caracterizada má fé, tentativa de plágio, uso indevido da marca, tentativa de descredenciar a credibilidade do verdadeiro Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), para alcançar o que ainda não se compreende, já que nenhum dos telefones contidos no site atendia ligações e os endereços não correspondiam.

A tentativa de causar dúvidas nos leitores, além de confundir e lesar os clientes, era tão patente que, no próprio site, eles ofereciam distribuição gratuita no estado do Ceará e em outras cidades, perfazendo o total de 76 mil exemplares só no Ceará e em outros estados mais de 26 mil, sem nunca ter imprimido um único exemplar sequer durante o tempo em que estive na web.

Ao contrário, o Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), desde seu resgate histórico possui um acervo de todas as suas edições, tanto impressas como na web (on line), inclusive, a partir de 2018, serão disponibilizados os livros ano a ano para o Arquivo Público do Estado do Ceará para que sirva como fonte de pesquisa.

Diante de tanto desprezo pela informação verdadeira e a tentativa de lesar o legítimo e verdadeiro Jornal do Comércio do Ceará (JCCE), foram acionados os  procuradores responsáveis que dão acompanhamento jurídico a nossa marca junto ao INPI – ABM/Marcas e Patentes – para tomar as devidas providências com esses feridores da conduta social que infringem frontalmente os princípios de propriedade autoral, burlando o princípio da boa-fé no exercício da atividade cultural.

Aonde vamos chegar diante de tanta falta de vergonha, desprezo pelos valores éticos e morais que deveriam nortear a índole de todos os brasileiros?

Essa é a pergunta que não quer calar!

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